Mesmo com a alta demanda gerada pelo forte calor, a manga teve redução de preço no atacado da CeasaMinas. O quilo caiu de R$ 3,90, em outubro, para R$ 3,07 em novembro. A redução foi de 21,3%. A explicação para a queda é a grande oferta.

“Houve a entrada das mangas mais comuns no mercado e isso pressionou o preço para baixo das variedades mais nobres”, disse o chefe da seção de informações de mercado da CeasaMinas, Ricardo Martins.

A oferta grande também fez o preço do mamão formosa cair 20,4%. O quilo no atacado passou de R$ 4,12 em outubro para R$ 3,28 em novembro. “No caso do mamão formosa, o calor acelerou o processo de maturação do produto. A oferta subiu e o preço caiu”, disse Ricardo.

Entre as hortaliças, o quiabo e a berinjela são os destaques. Muito utilizado em pratos quentes e menos comuns nessa época do ano, o quiabo teve redução de 22,7% no preço, caindo de R$ 4,28 para R$ 4,31. Já a berinjela passou de R$ 2,23, em outubro, para R$ 1,60 em novembro.

Mas alguns produtos tiveram altas de preços no período analisado. A tangerina ponkán subiu de R$ 2,95, em outubro, para R$ 4,54, em novembro (+53,9%). Alta também no preço do maracujá, que passou de R$ 6,71 para R$ 7,70 (+14,8%). 

Algumas hortaliças também tiveram alta de preço, como a cebola (+ 59,4%). O quilo no atacado subiu de R$ 2,78, em outubro, para R$ 4,43, em novembro. Outro produto que teve alta de preço foi o repolho híbrido. O quilo no atacado subiu de R$ 1,34 para R$ 2,12 (+58,2%).

“O clima muito quente e seco durante o mês de novembro afetou alguns produtos, como folhosas e hortaliças frutos. E também gerou grande demanda para outros produtos usados em sucos e saladas”, finalizou Ricardo.

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